Lisboa ao Algarve-Faro e Vila Real de Santo Antônio

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GPS-Companheiro de estradas

Começando a viagem com a família, deixamos Lisboa todos felizes por estarmos juntos com meu irmão que já não via a 4 anos depois da morte de nossa mãe.Bem orientados pelos grandes amigos portugueses que fizemos, descemos pro Algarve parando em belos lugares. Acelerava forte a moto e os esperava km a frente. Queria que eles sentissem o que é uma viagem deste porte, mas ocorre que ficávamos preocupados uns com os outros e a viagem não rendia. Carro desenvolve muito menos que moto. Combinamos o seguinte. Eu iria na frente e encontrava-os na cidade pré estabelecida de hospedagem. O GPS e telefone davam a logística desta separação. Pernoitamos no Faro, extremo sul de Portugal, mar mediterrâneo, cidade com 41 mil habitantes e com gente muito hospitaleira. Acordamos tarde por e fomos para Vila Real de Santo AntônioA antiga vila de Santo António de Arenialla, construída por pescadores às margens do rio Guadiana, foi destruída por uma violenta tempestade. Com a mesma determinação demonstrada na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, Marquês de Pombal decidiu reconstruir uma nova Santo António a partir das ruínas antigas.

Quase um século depois do antigo povoado ter sido destruído, Vila Real de Santo António foi construída. As edificações foram construídas em apenas 5 meses obedecendo a um plano urbanístico minucioso que contempla os edifícios da Câmara e da alfândega os quartéis e a Igreja.
A presença de sardinhas e de atum nas águas do litoral algarvio transformaram a cidade num importante centro conserveiro, enquanto o seu porto era demandado pelos barcos que subiam o Guadiana para carregar o minério extraído nas minas de São Domingos.
A cidade inovou em 1886, foi a primeira localidade do Algarve a ter iluminação a gás.(Créditos para Hélvia Vorcaro, historiadora e museóloga, que pesquisou sobre a Vila. Amanhã, Sevilha, Espanha.Segue...